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"Não há lugar melhor que o lar; sobretudo para o que não tem dinheiro para se divertir fora." Clarasó, Noel( escritor espanhol)
A realidade nem sempre tem que ser tão negra; existindo planeamento, organização e uma grande força de vontade a sua vida poderá ser mais tranquila e desafogada a nível financeiro. É realmente difícil colocar a vida nos eixos quando esta já descarrilou, mas se criar um objetivo e se esforçar para o atingir tudo é possível.
Traçar um plano
Para esse tudo acontecer é preciso ter um plano, e a primeira etapa desse plano é sentar-se e fazer contas. Veja quanto ganha - que dinheiro entra efetivamente em casa todos os meses: Esse montante ( seja ele baixo ou alto) é o vosso ponto de partida, o vosso orçamento mensal.
Em seguida, faça um levantamento de quanto gasta ao final do mês com despesas fixas ( água, luz, gás, empréstimos da casa, etc ) e avalie todos os “extras” que poderá ter tido ( o ginásio, o inglês dos miúdos, o cabeleireiro, etc). Seja numa folha com papel e caneta ou usando o computador o objetivo é fazer um balanço e descobrir se o seu saldo é positivo ou não.
A realidade dos nossos dias, aponta para muitos resultados negativos, mas o objetivo é aumentar aquela data em que o nosso orçamento acaba e temos que recorrer à conta ordenado ou ao cartão de crédito.
Nunca vai conseguir ver-se livre das despesas fixas, nomeadamente as da casa mas poderá seguir alguns conselhos para diminuir as contas da fatura:
- substituir as lâmpadas por lâmpadas de baixo consumo
- Não deixar um rasto de luzes acesas pela casa toda;
- Procurar tarifários que estejam mais de acordo com a sua rotina ( por ex, a tarifa bi-horária )
- Evitar utilizar água corrente para lavar os dentes, a loiça;
- Remeter o banho de emersão para o fim de semana e optar por banhos rápidos de chuveiro;
Em seguida, procure as despesas dispensáveis: TV, internet e telefone. Dedique meia hora do seu dia a negociar pacotes mais rentáveis para si; por vezes aderiu a tarifários que já não se adequam ao seu dia-a-dia
Uma das despesas mais dolorosas e também a mais necessária é a conta do supermercado. Planeie as idas às compras e de preferência sozinho, pois as crianças tendem a querer as bolachas, os chocolates com os seus personagens preferidos ( o que encarece substancialmente a conta final).
Esteja atento a promoções e procure um equilíbrio entre marcas brancas e outros produtos de marca dos quais não consegue abdicar.
Tente planificar as refeições semanalmente, e assim só irá ao supermercado uma vez (poupa tempo e combustível).
Quando conseguir estabelecer esta rotina, poderá estabelecer um valor real do que irá gastar mensalmente e gerir as contas mediante esse orçamento.
Combustível. A dor de cabeça nacional. Não tem muito por onde fugir mas pode sempre tentar abastecer em bombas low cost ou mesmo aproveitar talões e dias de descontos.
Em relação a férias, não querendo abdicar das mesmas ( pois todos merecemos o santo descanso), tenha um frasco/lata onde coloca todos os dias as moedas que tem no bolso ou estipule um valor diário (1€/0,50€) , assim quando chegar a altura não terá que despender de todo o seu subsídio de férias ( caso o tenha).
Um detalhe que ajuda imenso a aumentar o orçamento mensal é o deixar de tomar o pequeno almoço fora. Se colocar esses 2€ no tal frasco ...
Mas o fundamental de todo este esforço, é tentar viver o melhor possível com o que se tem cumprindo o orçamento que temos e não fazendo “desvios”. É importante que não se perca em desvarios que não são de todo possíveis.